Dia 29/03/08
Formação de preparação para a 1ª Comunhão no Porto
Formação dada pelo Padre Rui Alberto.
Chegámos ao Porto um pouco atrasadas à formação por motivo dos transportes.
Já instaladas, o Padre Rui deu-nos um formulário (por pena minha fomos apenas três catequistas) que tinha as seguintes questões: Forças, Fraquezas, Oportunidades
e Ameaças. O que queriam dizer os temas:
- Forças que existiam de bom na catequese da nossa Paroquia;
- Fraquezas o que não estava bem na nossa catequese;
- Oportunidades quais as oportunidades que temos tido na nossa catequese.
Preenchemos o formulário e depois em quatro grupos debatemos os temas.
Já no grupo geral houveram várias opiniões, muitas delas positivas.
No segundo passo foi-nos dado uma outra folha com o seguinte tema: Critérios de admissão: A Proposta. As perguntas são:
- Assiduidade (à Eucaristia);
- Compreensão adequada (como devemos adequar a catequese e os catecismos para as crianças),
- Gosto de celebrar a Eucaristia (as crianças devem começar a aprender a ir à Eucaristia)
- A primeira Comunhão no topo da iniciação Cristã (A criança deve estar consciente do passo que vai dar).
Voltamos a estar em grupos. As perguntas eram.
1- Como implementar na Paróquia?
2- Que passos dar?
3- Que dificuldades se antecipam?
4- Que vantagens?
O meu grupo respondeu.
1- Ser baptizado.
2- Frequentar com assiduidade a catequese.
3- Saber as orações.
4-Participar na Eucaristia.
5- Ter noção do pecado e do sacramento da reconciliação.
1 - O Padre Rui disse que o baptismo é importante. Com ele, nós tornamo-nos cristãos mas não é por ser baptizados que o somos. A criança tem de ter uma preparação adequada para querer continuar a ser cristão.
2 - Frequentar a catequese e ser assíduo à catequese é importante para estarem preparados para o que vão fazer na primeira Comunhão. Deu um exemplo: se uma criança vem só nas últimas semanas é claro que não está preparado como aquele que frequenta a catequese com assiduidade, e aí o catequista tem de reflectir se faz ou não a primeira comunhão.
Quanto às faltas das crianças não se deve julgar pelas faltas, mas sim o quanto estão preparados. Devemos ter o bom senso de decidirmos se estão devidamente preparados.
3 - Saber orações, sim devem-se saber, mas… não muito rápido, pois temos de saber transmitir sem estarmos a massacrar as crianças, falarmos na sua linguagem transpormos a catequese de maneira a compreenderem o que se está a transmitir.
Disse também que o primeiro ano de catequese deve ser uma porta de entrada na catequese, para a criança se habituar ao ambiente da catequese. Dar-lhes uma catequese suave para não haver saturação. Transmitir às crianças aquilo que muitas vezes não é transmitido em casa, e que a catequese é uma coisa nova para elas. Depois no segundo e terceiro ano deve-se levar mais a sério para uma boa preparação para a primeira comunhão.
4- Disse o padre Rui: participar na Eucaristia sim mas, não numa Eucaristia com se fosse para adultos mas sim uma Eucaristia mais vivida para eles, se não for possível claro que devem participar de preferência com os pais para se irem habituando.
5 - Disse que é importante ter a noção do pecado que devem desde o inicio saber o que é o pecado e desenvolver até há primeira comunhão para perceberem o que é o sacramento da reconciliação, quanto á importância da primeira comunhão deve ser feita e preparada com cuidado. Exemplo se os pais nos disserem, o meu filho só faz a primeira comunhão e depois já não volta à catequese, devemos aconselhar os pais a pensar bem sobre o assunto, porque se assim for talvez seja melhor ele não fazer talvez não seja o melhor caminho e então seria melhor aconselha-los a deixar a criança decidir quando quer fazer e sente preparado para a fazer.
Acerca disto tudo, voltamos a reunir em grupo e foi-nos perguntado o seguinte.
1- Como implementar na Paróquia?
2- Que passos dar?
3- Que dificuldades se antecipam?
4- Que vantagens?
O meu grupo disse.
1 - Que se podia implementar na Paróquia no global numa forma geral.
2 - Vamos ter menos crianças porque se continuamos a dar a catequese da mesma maneira as crianças afastam-se da catequese; e um dia quando forem pais irá ser difícil colocar os seus filhos na catequese por isso o haver menos crianças na catequese.
3 - Se mudarmos a maneira de dar a catequese e os respectivos catecismos irá mudar a tal saturação de que as crianças se queixam de que é uma seca.
4 - Que vantagens vão ter, correr o risco de termos menos crianças mas vão saber e gostar mais e ficam com melhor formação.
De seguida falámos da dinâmica para o despertar da fé.
Vimos um C.D. que tem o título (Fica Connosco, Senhor!)
Voltamos a reunir em grupo, para transformarmos o que vimos no C.D. numa catequese adequada às crianças para poderem compreender melhor o que se lhe é transmitido e assim poderem aprender com Fé, a serem amigos de Jesus e a serem muito mais cristãos.
Depois voltámos ao tema da preparação da primeira Comunhão.
Reunimo-nos novamente em grupo e debatemos as seguintes perguntas.
1- Celebrações com mais qualidade.
2- Retiro.
3- A ligação com Jesus.
1 - Devemos preparar eucaristias adequadas para as crianças. Escolher com muito cuidado os cânticos, as leituras, e aconselhou que só deviam ser lidas por crianças que lessem muito bem, senão seria melhor um adulto fazê-lo. Tudo com muita simplicidade, até a decoração da igreja deve ser feita com algum cuidado não irmos muito atrás da tradição, isto é fazer a cerimónia a pensar nas crianças e não nos adultos, tudo em especial para a primeira Comunhão.
2 - Quanto ao retiro, deve-se fazer algumas semanas antes da primeira comunhão. Preparar um retiro, ao qual o Padre Rui disse para lhe darmos um nome mais leve e adequado para as crianças, com actividades, Eucaristia, tempo de reflexão e incluir também o Sacramento da reconciliação de preferência com os próprios pais.
Também foi referido que devíamos fazer pelo menos três reuniões com os pais durante o ano de preparação para a primeira comunhão.
3 - Ligação com Jesus, devemos transmitir à criança o quanto Jesus é nosso amigo e nos ama. Devemos tratar este tema com muito cuidado para acriança se envolver com Jesus e compreender o que é o Amor de Jesus e o que significa ser nosso amigo.
Por fim fomos falar dos pais, o quanto é difícil lidar com alguns pais.
Chamamos a este item “A convivência com os pais”.
Fizemos um (jogo) deu-nos um papel no qual escrevemos três “raças” de pais. Voltámos a reunir em grupo. Entre o grupo tínhamos de saber o que os outros tinham escrito.
Daí foi-nos dado uma folha A3 e fizemos uma tabela.
As perguntas eram as seguintes.
1- Nome que demos aos pais.
2- Qual o objectivo desses pais.
3- O que os faz sentir bem.
4- O que os faz sentir mal.
Fizemos a tabela (exemplo).
Nome de pais
Objectivos
Faz sentir bem
Faz sentir mal
Conservadores
Manterem a tradição
Deixar tudo como está
Mudarem as coisas
Desinteressados
Deixa-los em paz
Não os incomodarem
É serem incomodados
Refilões
Refilarem por tudo e por nada
É falarem como querem
È não os deixarem falar
Ausentes
Estarem longe de tudo
Não os chatearem
Serem chateados
Depois todos apresentaram as suas tabelas e dissemos que isto era realmente que nós queríamos dizer, mas não deve ser assim.
Devemos saber falar com os pais, termos em atenção que estamos a falar dos seus filhos e nenhum pai gosta de ouvir falar mal dos seus filhos.
Temos de ter muito cuidado ao falar com eles mesmo que estejamos com razão. Sermos educados e com calma. Chama-los à razão. Quando os convocamos para uma reunião, deve ser com algum tempo e ir lembrando-os por recados, sms ou outra forma. Devemos preparar em casa as reuniões com algum cuidado e o que vamos falar, porque uma reunião bem sucedida é meio caminho andado para a conquista dos pais e a sua regularidade nas reuniões.
Temos de preparar as reuniões até ao pormenor, também conta muito o ambiente da sala. Não nos podemos esquecer que estamos a falar com alguns pais que pouco sabem da palavra de Deus. Se falarmos educadamente até podem passar a gostar e a serem assíduos às reuniões (e até talvez á Eucaristia!)
Temos de saber falar com os pais. Devemos colocar-nos no lugar dos pais, afinal também somos pais e não gostamos que nos falem mal dos nossos filhos.
Por fim deu-nos o trabalho para casa: irmos ensaiar o papel de pai e catequista.
Eu pessoalmente não me arrependi de ter ido até ao Porto vim mais rica do Espírito Santo e sei que Deus me vai dar saúde e forças para conseguir fazer esta mudança na catequese das nossas crianças que tanto precisam e merecem.
Estou muito grata por ter possibilidade de fazer esta formação.
Benilde Almeida
1 de Abril de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
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1 comentário:
eu estou preste a fazer a primeira comunhao e irei seguir os seus passo muito brigado pelos conseçhos
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